quinta-feira, 3 de maio de 2012

CONFISSÃO

Como era a confissão com o Santo Padre Pio?



Padre Pio tinha o Carisma de Conhecer o interior das pessoas a consciência.
“Aquelas a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, ser-lhe-ão retidos”. (Jo 20,23)
Essas palavras de Jesus eram bem impressas no coração de Padre Pio, unicamente pela percepção de ter de ser ministro da Misericórdia Divina. Mas sabia se podia absolver ou não absolver, segundo a disposição do penitente. Era severo com os curiosos, hipócritas e mentirosos, e amoroso e compassivo com os verdadeiramente arrependidos.
Seu confessionário não era uma máquina de absolvições, mas um lugar de conversas. Queria que o arrependimento por todos os pecados, quer mortais ou veniais, fosse verdadeiro. Nisto era clara sua percepção de absoluta santidade de Deus, da necessidade que a alma chegasse ao Juízo, purificada nesta Terra, além de estado de Graça, porque sabia bem como são grandes as penas do Purgatório.
Ficaram conhecidos vários casos de pessoas que, confessando, acusavam-se assim:
-“Padre, eu cometi pecadinhos usuais, as besteiras de sempre….”.
E ele, irredutível:
- “Pecadinhos? Besteira ofender a Deus? Vá embora”, e naquele momento não havia nada a ser feito.
Suas confissões são como atos de anúncio e de salvação, de dor e de glória, de reprimenda e de amor.
Atesta uma carta de Foggia, em 23 de agosto de 1916:
“Deveria saber que não me deixaria um momento livre: um turbilhão de almas sedentas de Jesus me desabam, antes mesmo de colocar as mãos nos bolsos” (Ep. I).
         Ele se prodigaliza com a evidente certeza que o confessionário é um tribunal de Misericórdia Divina, mas ao mesmo tempo a sofrida função da caridade sacerdotal.
Para um penitente, disse:
“Não vê como está escuro? Vá colocar as coisas no lugar, muda de vida e depois volta que eu te confesso”.
         Padre Tarcisio, presenciou a cena, ficou abatido por aquela resposta, mas Padre Pio lhe disse:
“Se tu soubesses como essas situações ferem primeiro o meu coração! Mas se fosse assim, muitos não se converteriam a Deus…”.
         Muitas vezes repetia:
         “Gerei-lhe no amor e na dor”. Eu posso também golpear os meus filhos, mas choro por todos os que me procuram! Quero carregá-los sem resistência, como uma pipa”.
Levava ao coração dos penitentes, esperança e fidelidade no perdão divino. Escreveu:
“Você não tem tempo de amar o Senhor? Não O ama ainda? Não deseja amá-Lo para sempre? Não tenha medo por isso! Mesmo admitindo que você tenha cometido todos os pecados deste mundo, Jesus te repete: ‘são-te perdoados muitos pecados, porque muito você amou”’ (Ep.III).
         E mais uma vez:
“Tenho como certo que Deus pode regenerar tudo em uma criatura concebida no pecado e que carrega a carga hereditária permanente de Adão: mas não pode, absolutamente, rejeitar o desejo sincero de amá-Lo” (Ep. IV).
Uma alma que lhe pedisse o que fosse no confessionário, respondia:
“O trono deve ser a maestria de Deus”.
A um jovem que chorava, Padre Pio perguntou:
- “Por que chora?”.
    Respondeu:
- “Porque não me deu absolvição”.
   Com carinho, Padre Pio consolou-o:
- “Filho, é assim, a absolvição não te foi negada para mandá-lo ao inferno, mas ao paraíso”.
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O cardeal Lercaro, durante o Congresso Eucarístico diocesano de Trapani, em 1969, celebrando o padre, disse:
“O confessionário era para ele um manancial de sofrimento interior, espiritual: a sua paixão. O pecado pesava sobre ele, o pecado que ele escutava, contestava e reprovava, por chamar a si aquela misericórdia de Deus; o pecado, que em nome de Deus perdoava, era uma ferida em sua alma… Ele unia seu sofrimento ao de Cristo para que a culpa dos irmãos fossem perdoadas”.
A sede de almas o fazia rezar também longas noites de vigília. Um confrade é testemunha de sua súplica:
“Jesus, Maria, piedade!”; “Oh, Jesus, te recomendo aquela alma, deve convertê-la, salvá-la…Se tiver que castigar os homens, castiga-me, ficarei feliz… Ofereço-me por inteiro a Ti, por todos eles”.
Padre Pio costumava dizer:
“Se soubessem quanto custa uma alma! As almas não foram dadas de presente: foram compradas! Vocês ignoram aquilo o que custaram a Jesus. Ora, precisam pagar-Lhe sempre com a mesma moeda?”.
Escreveu ao padre Benedeto em 3 de junho de 1919:
“Todo o tempo é curto para libertar os irmãos das garras de Satanás. Bendito seja Deus… A maior caridade é aquela de tirar as almas de Satanás e ganha-las a Cristo. E neste ponto, sigo assiduamente, de noite e de dia… vi esplêndidas conversões” (Ep.I).
E tinha um verdadeiro propósito. Muitos de nós se confessa com rapidez, quase como um hábito. Com ele isso não era possível.
Uma vez um jovem disse:
-“Sabe? Tive que voltar três vezes para que Padre Pio me desse a absolvição. Eu não entendi porque me mandava ir embora; eu parecia ser sincero, arrependido. Na terceira vez havia em mim uma certa decisão para corrigir-me de um defeito. Sem que dissesse nada, o padre foi breve e me liberou”.
Ele podia fazer coisas assim porque se demorava muito, mas nem a todos era possível. Em algumas Missas, se alguém, após ter se confessado, precisasse de confessar novamente, deveria esperar passar ao menos sete dias. Sim, porque muitos voltavam a San Giovanni até serem absolvidos.
Este é um fato que merece um aprofundamento maior. Muitas vezes seus confrades faziam observações a este respeito, recomendando-lhe que desse alguma indulgência. Mas ele respondia: “O faço para o bem dele; não acredita que eu sofro também? Mas se tu soubesses como ficam depois, como não sossegam!”.
         Há, casos de pessoas que partiram de San Giovanni Rotondo revoltados contra o Padre Pio por não terem obtido a absolvição, decididas a não voltarem mais. Mas depois entendiam, logo em seguida, e sentiam um desejo quase irresistível de retornar.
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Padre Pio amava o pecador, mas era intransigente com o pecado. Eram típicas certas frases suas: “Asseguro, tu vais para o inferno”; “Quando deixarás de fazer porcarias?”; “Não sabes que é pecado mortal? Vai embora!”. A multidão implorava, insistia, mas era difícil que mudasse de opinião daquela vez. Não guardava a fisionomia de ninguém: rico ou pobre, bonito ou feio, ele guardava as almas. Todos em fila, iguais, fosse um ministro ou um operário.
Muitos haviam dito:
“Que semelhança deve ter como o juízo de Deus, com as almas todas descobertas”. Um fator humano também contribuía: com a freqüência espera longa, de dias ou mesmo de semanas, havia a necessidade de serem breves, pelo grande fluxo, de modo que as pessoas preparassem bem o que iriam dizer. Era o momento de pensar, passar e repassar o próprio discurso.
         Se sabia, e diziam, que ele era dulcíssimo quando alguém estava realmente arrependido; prático em guiar as almas dizendo algum elogio; paciente, logo após a confissão, ainda escutava. Certamente, trabalhava muito com a Graça de Deus para predispor as almas, para fazê-las compreender a gravidade do pecado.
Do Padre Pio confessor ficou impresso o gesto solene como qual dava a bênção pronunciando as palavras de absolvição. Todos os sacerdotes absolvem; mas a absolvição através de Padre Pio trazia uma paz que era um verdadeiro dom de Deus. Muitas vezes, com um pequeno gesto.
Um sacerdote entendia ver, enquanto Padre Pio levantava a mão, uma pequena gota de sangue que se acendia no meio da chaga; ele percebeu um grande significado; deve ter sentido o quanto custava ao padre as confissões.

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 065 Padre Pio


Quem participava na celebração Eucarística do padre Pio não podia ficar tranqüilo em seu pecado. Depois da Santa missa, o padre Pio se sentava no confessionário por longas horas, dando-lhe preferência aos homens, pois ele dizia que eram os que mais necessitavam da confissão.
Satanás foi além de todos os limites da provocação com Padre Pio; até lhe disse que era um penitente.
Este é o testemunho do Padre Pio: “Um dia, enquanto eu estava ouvindo confissões, um homem veio para o confessionário onde eu estava. Ele era alto, esbelto, vestido com refinamento, era cortês e amável. Começou a confessar seus pecados, que eram de todo tipo: contra Deus, contra os homens e contra a moral. Todos os pecados eram aberrantes! Eu fiquei desorientado com todos os pecados que ele me contou, e respondi: “ eu lhe trago a Palavra de Deus, o exemplo da Igreja e a moral dos Santos". Mas o penitente enigmático se opôs às minhas palavras justificando, com habilidade extrema e cortesia, todo o tipo de pecado. Ele desabafou todas as ações pecadoras e tentou me fazer entender normal, natural e humanamente compreensível todas as ações pecadoras. E isto não só para os pecados que eram horríveis contra Deus, Nossa Senhora e os Santos. Ele foi firme na argumentação dos pecados morais tão sujos e repugnantes. As respostas que me deu, com fineza qualificada e malícia, me surpreenderam. Eu me perguntei: Quem ele é? De que mundo ele vem? E eu tentei olhar bem para ele, ler algo na face dele. Ao mesmo tempo me concentrei em cada palavra dele para dar-lhe o juízo correto que merecia. Mas de repente através de uma luz interna vívida e brilhante eu reconheci claramente que era ele.Com tom definido e imperioso lhe falei:"Diga, Viva Jesus para sempre, Viva Maria eternamente" Assim que pronunciei estes doces e poderosos nomes, o Satanás desapareceu imediatamente dentro de um zigue-zague de fogo deixando um fedor insuportável."
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Dom Pierino conta: "Um dia, Padre Pio estava no confessionário, coberto por duas cortinas. As cortinas do confessionário não estavam fechadas e eu tive oportunidade de ver o Padre Pio. Os homens, enquanto se preparavam, se posicionaram em uma fila única. Do lugar onde eu estava lia o Breviário e, às vezes, erguia o olhar para ver o Padre. Pela porta pequena da igreja, entrou um homem. Ele era bonito, com olhos pequenos e pretos, cabelo grisalho, com uma jaqueta escura e calças compridas. Eu não quis me distrair e continuei recitando o breviário, mas uma voz interna me falou: Pare e olhe! "Eu parei e olhei para Padre Pio. Aquele homem parou em frente do confessionário. E depois que o penitente anterior foi embora desapareceu imediatamente entre as cortinas. Estava em pé, de frente para o Padre Pio. Então eu não vi mais aquele homem de cabelo grisalho. Depois que alguns minutos o vi penetrando no chão. No confessionário, na cadeira onde Padre Pio estava sentado, vi Jesus em seu lugar. Ele era loiro, jovem e bonito e ele parecia fixo naquele homem que penetrou o chão. Então vi Padre Pio surgir novamente. Ele voltou a tomar seu assento, era semelhante a Jesus. Pude então ver claramente o Padre Pio. E imediatamente ouvi sua voz: Se apressem! Ninguém notou este acontecimento e todos permanecemos onde estávamos"

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O Mártir do Sacramento da Misericórdia. (A Confissão.)

O Papa Pio XII perguntou ao bispo de Manfredonia, durante a visita ad limina em abril de 1947.
- “Que faz o Padre Pio?”.
- “Sua Santidade! Ele remove os pecados do mundo”.
Assim mostrou bem qual era a principal atividade apostólica do frei estigmatizado. Aquela revelação de 1903 prenunciou a grandiosíssima Missão a que estava reservado ao jovem Francesco, na época, ingressante no convento.
Ordenado sacerdote em 1910. Demorou três anos antes de obter permissão para confessar; ao que normalmente é concedido logo após a ordenação.
O superior provincial temia por sua saúde física e também era duvidoso que Padre Pio tivesse o conhecimento necessário de teologia moral, pois havia estudado com irregularidades devido aos seus problemas de saúde.
Após a permissão, viveu no confessionário até a manhã de sua morte, a maior parte do seu tempo. Para se ter uma idéia, em 16 de novembro de 1919 escreveu a seu pai espiritual: “Foram mais de 19 horas de trabalho que vou sustentando, sem um pouco de descanso. Enquanto escrevo, já passa um minuto da meia-noite”.
Viveu bravamente, lutando para todos e por todos, contra Satanás, para salvar as almas. Tanto que há muitos escritos sobre o método de confessar de Padre (se é que pode chamar de método), contando histórias incríveis de conversões, de soluções dadas mais tarde ou de tudo negado.
Para Padre Pio, confessar era uma fadiga imensa; não só pela aversão que sentia contra os pecados que ofendiam a Deus, mas também por sua luta interior que não o havia mais deixado. Por toda a sua vida sentiu-se um grande pecador e havia um “prego perfurando-lhe a cabeça e o coração”: o medo de não estar na Graça de Deus.
Como era firme para guiar a alma, ao mesmo era inseguro e temeroso. Mas ele também, homem como todos os outros, sofria pelo peso de suas fraquezas, o que lhe rendia histórias. Um caso típico que contou ao padre Benedetto em 1917, quando um dia lhe aconteceu que, cansado da fadiga: “sem que eu queira, me transformo em uma pessoa sem paciência. Este é um espinho que traspassa meu coração”.
         Quando Padre Pio deixava o altar, parecia que saía do Calvário; quando entrava no confessionário, também sofria muitíssimo pela sua indignação, pelo temor de sua incapacidade. Não o tempo todo, mas próprio dos períodos de confissão, sobretudo ali, que o Senhor lhe concedia um grandioso carisma, aquele de escutar a consciência, de ver interior (dos penitentes).

Nesse longo tempo o Padre Pio iniciava seus dias despertando-se a noite, muito antes da aurora, se dedicava a oração e com grande fervor aproveitando a solidão e silêncio da noite. Visitava diariamente por longas horas a Jesus Sacramentado, preparando-se à Santa Missa, e daí sempre tirou as forças necessárias, para seu grande Missão com as almas, levando-as até Deus no Sacramento da Confissão.
Grandes multidões, de todas as nacionalidades, passaram por seu confessionário. Alguns deviam esperar duas semanas para conseguir confessar-se com ele. As conversões foram inumeráveis. Diariamente recebia centenas de cartas de fiéis, que pediam seu conselho iluminado e sua direção espiritual, a qual tem sempre significado um retorno a serenidade, a paz espiritual e ao colóquio com Deus.
Quem participava na celebração Eucarística do padre Pio não podia ficar tranqüilo em seu pecado. Depois da Santa missa, o padre Pio se sentava no confessionário por longas horas, dando-lhe preferência aos homens, pois ele dizia que eram os que mais necessitavam da confissão.


Padre Pio e o dom de ciência 

Espera para a Confissão
Uma senhora que era da Inglaterra foi para o confessionário, mas Padre Pio fechou a janela do confessional:
- “Eu não estou disponível para você.”
Por que Padre Pio não a quis confessar?…
Atordoada com isso, aquela mulher regressou todos os dias durantes duas semanas. Durante estas semanas ela tentou ser escutada por Padre Pio no confessionário.
Finalmente Padre Pio a confessou. Ela então perguntou para Padre Pio, por qual razão ele a tinha feito esperar todo aquelo tempo, ao qual Padre Pio responde:
- “E você? Quanto tempo você deixou nosso Deus esperar?
Você deveria desejar saber como Jesus poderia dar-lhe boas-vindas, depois que você cometesse tantos sacrilégios.
Ao lado de seu marido e sua mãe, você recebeu tanto tempo a Sagrada comunhão em pecado mortal.”
A mulher exposta diante de Deus, ficou atordoada, e recebeu a absolvição chorando. Quando, alguns dias depois ela partiu para a Inglaterra, ela já estava muito contente com o cuidado e o perdão de Deus.


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Figos
Um homem contou:
- “Uma vez eu comi muitos figos. E tive a dúvida de se cometi um pecado da gula.”
- “Amanhã, sendo meu dia de confissão com Padre Pio, eu confessarei isto.”
No dia seguinte, entrando lentamente na estrada do convento, fiz o exame de consciência. O pecado da gula não me veio a lembrança. Eu me confessei mas antes de concluir a confissão, antes da absolvição, eu falei para Padre Pio:
- “Acho que estou esquecendo de alguma culpa, talvez a mais séria, mas não me recordo o quê”.
- “Não se preocupe” – ele me respondeu sorrindo – “foram poucos figos “.


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Os pecados mais íntimos
Deus vê tudo, e diante dele teremos toda nossa vida visível. Os espetáculos de história seguintes mostram que Deus sabe até os nossos pensamentos mais íntimos.
Um homem, em 1920 foi para o convento dos capuchinhos confessar-se com Padre Pio.
Ele não era um grande penitente, como tantos outros. Pensava que tudo se excluiria no perdão. Pertencendo a uma gangue de criminosos inveterados, este homem decidiu dar fim a sua esposa e juntar-se a uma outra mulher. Ele queria matar sua esposa e ao mesmo tempo ter um álibi. Sabendo que sua esposa era devota de um Monge que vivia em uma pequena cidade do Gargano e que ninguém o conhecia lá, poderia pôr o plano homicida em ação.
Um dia ele a convence com uma desculpa para ir junto com ela. Quando eles chegaram lá, ele a convidou para visitar aquele homem de quem todo o mundo fala tanto. Deixou a esposa sozinha em um Hotel da cidade, para ir depois ao convento em vistas da confissão.
Quando a esposa dele for falar com o monge ele terá um álibi na cidade. Procurou um bar e convidou alguns dos clientes para beber com ele. Depois, com uma desculpa sairia e mataria a esposa ao sair da confissão.
Tudo ao redor do convento é rural e na luz lânguida da noite ninguém reconhecerá qualquer coisa, até mesmo alguém que enterra um corpo morto. Então poderia voltar para o bar e continuar bebendo com os companheiros. O plano estava perfeito, mas, não imaginava enquanto planejava o homicídio, que alguém estaria escutando.
Quando chegou ao convento ele viu Padre Pio, que estava confessando. Neste momento ele teve um impulso, ajoelhou-se em frente ao confessionário de Padre Pio, mesmo não tendo ainda cometido o homicídio.
Ele mal terminou o sinal da Cruz, ouviu uivos inconcebíveis que saíam do confessionário:
- “Vá embora! Vá embora! Vá embora! Você não sabe que é pecado matar alguém?”
- “Vá embora! Vá embora! “
Então Padre Pio o toma pelo braço e o despacha dali. O homem estava atordoado, incrédulo, desanimado. O homem corre para fora do mosteiro onde caindo próximo a um pedregulho, com a face na lama, reconhece os horrores de sua vida, cheia de pecado. Em um instante vê todo sua existência e, entre tormentos da mente, entende a maldade que tencionava cometer.
Atormentado na profundidade do coração, volta a Igreja e pede Padre Pio para o confessar. Padre Pio o concedeu a confissão, com doçura infinita fala-lhe como tivesse o conhecido por muito tempo. O bastante para o ajudar a não esquecer nada daquela vida perdida, Padre Pio cita momento a momento de vida dele, pecado por pecado, crime por crime com abundância de detalhes.
Até chegar a esta última trama de matar sua esposa. O homem escuta Padre Pio que fala sobre o possível homicídio que só ele conhecia em sua mente e que nenhuma outra sabia. Esvaziado, mas finalmente livre, se lança aos pés do monge, que o abençoa.
Mas ainda não acabara. Ao término da confissão, Padre Pio lhe falou:
- “Você desejou ter filhos, não foi?
- “Bem, não ofenda Deus mais e você terá uma criança!”.
Aquele homem voltara exatamente depois um ano a Padre Pio, totalmente convertido, e já pai de uma criança que nasceu pela mesma esposa que ele quisera matar.
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Doença maior
O padre Guardião do convento de São Giovanni Rotondo contou: – “Certo dia, um comerciante de Pisa veio pedir ao Padre Pio para curar sua filha. O padre fixou-o e disse:
- “Tu estás mais doente a que tua filha. Eu te vejo morto”.
- “Não é possível, eu estou muito bem”…
- “Infeliz!” – Gritou o Padre Pio – “Desgraçado! Como pode dizer que estás bem com tantos pecados na consciência?”
- “Vejo pelo menos trinta e dois”!
Imagine o susto do comerciante. Depois da confissão ele contou a todos os que quisessem escutar: “Ele já sabia tudo e me disse tudo”!
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O Valor da Missa
Um sacerdote contou, um fato ocorrido com um dos seus confrades, que veio de muito longe para se confessar com o Padre Pio. Ele teve que esperar muitas horas em Bolonha.
Depois da confissão, o Padre Pio lhe perguntou:
- “Meu Filho, lembra de mais algo?”
– “Não, Padre!”
– “Vamos, pense um pouco…”
Este examinou sua consciência, porém não encontrou nada. Então o Padre Pio lhe disse com extrema doçura:
- “Meu filho, ontem quando você chegou às 5 da manhã em Bolonha, as Igrejas ainda estavam fechadas. Porém, você em vez de esperar, resolveu ir para um hotel descansar um pouco antes da Missa.
Deitou na cama e dormiu tão profundamente que só veio despertar as 15 horas . Àquela hora, era muito tarde para celebrar a missa. Eu sei, que você não fez por maldade, porém foi uma negligência que feriu a nosso Deus”.

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Tempo esperando
Certa vez, estando o Padre Pio ocupado, um homem solicita, insistentemente, a confissão dos seus pecados. O padre Pio levanta a cabeça e responde:
- “Este homem fez Deus esperar por ele vinte e cinco anos para se confessar e, ele não pode me esperar por cinco minutos?”
Este fato foi averiguado e foi comprovado que é verdadeiro.
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Palavras a dizer
Uma senhora contou que no ano 1945 sua mãe a levou em São Giovanni Rotondo para que conhecesse ao Padre Pio pessoalmente e se confessasse com ele. Enquanto esperava a sua vez, pois tinha muita gente, pensava em tudo o que tinha que dizer ao Padre. Porém quando estava na sua presença, ficou paralisada.
O Padre Pio em seguida se deu conta da sua timidez e, com um sorriso lhe disse:
- “Você quer que eu fale por ti?”.
Ela consentiu por meio de um sinal e, depois de algum instante, ficou pasma.
- “Não pude acreditar!”
O Padre Pio disse, palavra por palavra, tudo o que ela havia querido dizer-lhe. Ela se sentiu tranqüila, serena e mentalmente deu graças ao venerado Padre por presenteá-la com esta experiência de seu extraordinário carisma.
Ela confiou a saúde da sua alma e do seu corpo. Ele respondeu:
- “Sempre serei teu pai espiritual”.
Ela se despediu dele com uma imensa alegria no coração. Enquanto regressava de trem, sentiu um intenso perfume de flores do qual nunca esqueceu Era a presença do Padre Pio que a encheu de felicidade.



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